Depois de ganhar a confiança do rei Nabucodonosor (Dn 2:48), e também de seus sucessores (Dn 5:29 / 6:2 e 3), por sua sinceridade e lealdade, Daniel foi elevado de cativo a supervisor, a quem os governantes do reino deveriam prestar contas. Não é difícil perceber que os governantes não aceitariam muito bem essa situação... E foi justamente o que aconteceu. Trataram eles de tentar achar motivos para que Daniel fosse expurgado de sua função. Passaram a observá-lo, procurando por falhas em sua conduta, menores que fossem. Procuraram motivos para acusar Daniel em sua administração governamental, mas nada conseguiram. Não puderam achar falta alguma nele, pois ele era fiel; não era desonesto nem negligente (Dn 6:4).
Estes homens chegaram a uma maléfica conclusão, dizendo: Jamais encontraremos algum motivo para acusar esse Daniel, a menos que seja algo relacionado com a lei do Deus dele (Dn 6:5). Eles estavam atentos às ações de Daniel e sabiam de sua fidelidade a Deus e de suas orações diárias. Logo forjaram uma situação junto ao rei, é claro, sem esclarecer quais seriam seus verdadeiros motivos. Um decreto emitido e assinado pelo rei, não poderia nem por ele mesmo ser revogado. Sabendo disso, induziram o rei Dario a publicar uma lei proibindo que qualquer oração fosse feita a qualquer deus, ou a qualquer homem, a exceção do próprio rei. Assim foi feito. Continuaram a espreita de Daniel e logo estavam aos ouvidos do soberano denunciando esse servo que continuava a orar a Deus três vezes por dia. O próprio rei exitou, mas não havia o que fazer. Daniel foi condenado à cova dos leões. Mas o final dessa história é feliz, nós sabemos...
Como cristãos somos avaliados pelas pessoas do nosso convívio, assim como aconteceu com Daniel. Sempre haverá alguém à espreita, pronto para nos acusar, quando estivermos agindo de maneira incoerente com a nossa fé. Daniel estava preparado para isso. Sua conduta era irrepreensível diante de Deus. Sim, ele foi um servo leal ao rei da Babilônia, já que tinha que servi-lo, mas Deus sempre esteve à frente de todas as suas decisões e atitudes; Deus era o verdadeiro SENHOR da sua vida. E nós, como estamos vivendo? Em nosso cotidiano as pessoas podem ver em nós servos de Cristo?
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