Jó continua em suas lamentações. E seus amigos continuam a culpá-lo por tudo. Elifaz repete suas acusações e agora de maneira mais áspera e soberba. Elifaz considerava a si mesmo e aos seus companheiros homens sábios, e não concebia o fato de Jó recusar seus conselhos: "Que é que você sabe, que nós não sabemos? Que compreensão têm você, que nós não temos? Temos do nosso lado homens de cabelos brancos, muito mais velhos que o seu pai" (Jó 15:9,10).
Desta vez, a resposta de Jó também foi mais áspera. Ele já não devia mais estar suportando as palavras duras e preconceituosas de seus amigos e os criticou abertamente: “Já ouvi tudo isso antes; em vez de me consolarem, vocês me atormentam. Será que essas palavras ocas não têm fim? Por que vocês não param de me provocar? Se vocês estivessem no meu lugar, eu também poderia dizer o que estão dizendo. Eu balançaria a cabeça, com um jeito de sábio, e os esmagaria com um montão de palavras. Ou poderia dizer palavras de ânimo e consolo para diminuir os seus sofrimentos" (Jó 16:2-5)
Gosto destas palavras. Muito mais fácil é balançar a cabeça com jeito de sábio e esmagar com palavras o que já está sofrendo. Mas para dizer palavras de ânimo e consolo para amenizar a dor é preciso muita sabedoria e amor.
O tormento de Jó não terminou. Ele ainda vai enfrentar muitas palavras duras vindas de seus amigos. Ainda vai procurar muitas respostas.
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