Elifaz era amigo de Jó e junto com outros três amigos acompanhou em silêncio o sofrimento de Jó por dias. Mas ao aconselhar seu amigo, demonstrou preconceito sugerindo que a dor de Jó seria resultado de seus pecados. Certamente Elifaz discursou muitas verdades como em Jó 5:9: "Deus realiza maravilhas insondáveis, milagres que não se pode contar", mas errou ao pressupor que o pecado é o único motivo para a existência do sofrimento. Para Elifaz, sofrimento era sinônimo de castigo: "Eis que bem-aventurado é o homem a quem Deus repreende; não desprezes, pois, a correção do Todo-Poderoso". Mas Jó sabia que não havia cometido pecado suficiente para tamanho sofrimento. Seu amigo o acusava sem conhecer sua real situação. Talvez a intenção de Elifaz tenha sido das melhores, mas ao invés de trazer conforto para Jó, trouxe apenas falsas acusações.
Jó preferia a morte a continuar suportando tanta dor. Com frequência entendemos ser mais fácil desistir do que enfrentar os problemas de frente, mesmo sem saber qual será o resultado. Sentimos a necessidade de conhecer o que se passa à nossa volta e temos dificuldade de enfrentar o desconhecido. Com Jó não foi diferente. Ele temia o que estava por vir. Era melhor morrer logo do que enfrentar o futuro desconhecido. Jó não conseguia entender o motivo de tanto sofrimento. E continuaria sem saber.
No final do texto de hoje Jó questiona Deus: "Se pequei, que mal te causei, ó tu que vigias os homens? Por que me tornaste teu alvo? Acaso tornei-me um fardo para ti? Por que não perdoas as minhas ofensas e não apagas os meus pecados? Pois logo me deitarei no pó; tu me procurarás, mas eu já não existirei". Nos próximos dias saberemos o que Deus havia preparado para seu servo Jó.
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