quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

19º dia: Jó 11 a 13

Zofar, o terceiro amigo de Jó, da mesma forma como os outros dois, acreditava que o sofrimento pelo qual Jó estava passando era fruto de seus pecados. As palavras de Zofar foram cruéis. Ele afirmou diante de Jó que seus pecados mereceriam punição ainda maior: "sabe, pois, que Deus exige de ti menos do que merece a tua iniqüidade" (Jó 11:6b). Para Zofar a solução estava clara: Jó deveria confessar seus pecados diante de Deus e então ele esqueceria as suas desgraças, lembrando-se delas apenas como águas passadas (Jó 11:16).

Em resposta a Jofar, Jó deixa claro aos três amigos que conhece o poder de Deus. Mas ele sabia em seu coração que não havia pecado em sua vida que justificasse tanta dor. E Jó sabia que não seria possível esconder de Deus seus pecados. Manifestou seu desejo: "Mas desejo falar ao Todo-poderoso e defender a minha causa diante de Deus" (Jó 13:3). Jó acreditava em sua retidão tanto quanto acreditava no poder de Deus: "Embora ele me mate, ainda assim esperarei nele; certo é que defenderei os meus caminhos diante dele. Aliás, isso será a minha libertação, pois nenhum ímpio ousaria apresentar-se a ele!" (Jó 13:15,16). Mas Jó não conseguia entender os motivos para sua dor. Teve dificuldades para simplesmente aceitar a vontade de Deus e continuou questionando: "Quantos erros e pecados cometi? Mostra-me a minha falta e o meu pecado. Por que escondes o teu rosto e consideras-me teu inimigo?" Essa situação não te parece familiar? Quantas vezes questionamos a Deus por tantas coisas? Por que isso, por que aquilo... acho que essa pergunta já vem programada de fábrica no ser humano, por isso as crianças já abusam dela desde cedo, basta aprenderem a falar. Precisamos pedir a Deus sabedoria para lidar com as situações difíceis que certamente nos esperam neste mundo.

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