domingo, 20 de fevereiro de 2011

51º dia: Nm 11 a 14

Tão pouco faltava para alcançarem seu destino, mas os israelitas não tiveram paciência. Eles viam todos os dias o milagre do maná diante de suas tendas, mas já não era mais suficiente... Queriam de volta a comida abundante do Egito, que lhes era dada 'de graça' (Nm 11:5), apenas com o custo da escravidão. Deus ouviu os lamentos do povo, e lhes ofereceu a carna tão desejada, porém, por terem rejeitado ao Senhor, muitos adoeceram e até morreram...  pecado trás consequências. Assim como Israel, estamos sempre prontos a pecar... Será que estamos prontos para arcar com as consequências dos nossos pecados?

Moisés, por sua vez, ao ouvir os murmuros do povo, também reclamou, mas sua atitude, diferentemente que os outros estavam fazendo, foi de reverência à Deus. A essa altura do campeonato Moisés devia estar exausto. Milhares de pessoas sob sua liderança, responsabilidades enormes debaixo de suas mãos. Moisés não simplesmente murmurou, mas abriu seu coração em oração a Deus (Nm 11:11-15) e Deus lhe respondeu positivamente, permitindo que tivesse ajudadores para ajudar na liderança do povo (Nm 11:16 e 17).

Neste ponto, o povo de Israel já tinha presenciado números milagres e também já sabiam que a desobediência a Deus trazia consequências, mas... continuaram os murmuros. E dessa vez, à porta da terra prometida. Simplesmente se renderam à incredulidade de dez dos doze espias e se recusaram a entrar na terra. Apenas dois homens tiveram a fé que Deus esperava de todo o povo: Calebe e Josué. Mas a grande maioria preferia voltar para o Egito, duvidando do poder de Deus em lhes conceder vitória. Como consequência dessa desobediência, permanereceriam vagando pelo deserto por mais quarenta anos, até que chegasse uma nova geração. (Nm 14)

Confiar em Deus plenamente é o caminho para não vagarmos pelos desertos da vida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá! Obrigada por visitar o blog. Sua opinião é muito importante para mim. Deixe seu comentário!