segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

59º dia: Dt 1 a 3

Moisés encorajava os israelitas: "O Senhor, o Deus de vocês, é quem lutará por vocês" (Dt 3:22b), mas sabia que não estaria entre eles quando, enfim, conquistassem a terra prometida. Ao mesmo tempo, suplicava a Deus que lhe permitisse avançar juntamente com o povo até Canaã, o que lhe foi negado: "Veja a terra com os seus próprios olhos, pois você não atravessará o Jordão" (Dt 3:27b). Moisés podia ter se deixado levar pela tristeza, podia ter se arrependido de ter gasto tanto esforço para no final ser privado da recompensa e então teria simplesmente abandonado o povo. Mas não, continuou até o fim ensinando, advertindo, alertando o povo para que se mantivessem firmes na palavra de Deus.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

58º dia: Nm 34 a 36

Hoje começo com uma frase encontrada na internet e que me agradou, sobre o livro de Números:

"Embora Números nos dê um relato do povo escolhido que deixa claro que não havia neles nada de bom, a ênfase não é sobre o pecado e a tolice de Israel, mas sobre a santidade de Deus. Esse livro continua a ênfase de Levítico, de que Deus é santo e, portanto, seu povo deve ser santo. Números descreve com clareza aguda a estupidez e malignidade da obstinação do homem, e a paciência e santidade de Deus o rei."

De fato, como o povo reclamou! O povo de Israel reclamou da escassez de comida (Nm 11:4-6 e 21:5), das dificuldades no deserto (Nm 11:1-3), de medo dos gigantes (Nm 13:33 e 14:2), etc, etc... Mas o amor de Deus permitiu que Israel chegasse até as campinas de Moabe, "à porta" da terra prometida.

Mais um livro que termina, mais uma vitória que Deus me concede. Sou imensamente grata pelo privilégio de estar acompanhada diariamente da palavra de Deus!

Finalizando, um outro texto encontrado na internet:

O tema do livro de Números é o serviço e o andar do povo de Deus. Nele podemos ver a severidade e a bondade de Deus. Na geração velha (que saiu do Egito) vemos a severidade de Deus, Sua justiça e a inflexibilidade da Sua Palavra. Porque o povo desobedeceu a Deus e à Sua Palavra, sofreu correção severa. Esta geração toda (menos Josué e Calabe) morreu no deserto por causa da sua incredulidade e infidelidade. Na geração nova (que nasceu no deserto e de 20 anos para baixo) vemos a bondade de Deus e a fidelidade infalível em cuprir a Sua promessa e propósito de dar ao Seu povo a terra prometida.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

57º dia: Nm 31 a 33

Israel combateu os midianitas e venceu (Nm 31:7). A terra de Midiã foi conquistada. O povo ainda não havia completado sua jornada, mas o lugar onde estavam, e que agora pertencia a eles, era terra boa para o gado... duas das tribos perceberam isso e quiseram se estabelecer ali (Nm 32:1-5). Moisés primeiramente os repreendeu, acreditando que estes homens tinham uma atitude egoísta, garantindo logo seu pedaço de chão e abandonando o restante do povo nas batalhas que viriam (Nm 32:6,7). Mas não era este o desejo dessas tribos. Eles queriam lutar até que toda herança fosse conquistada e não reivindicariam outras terras senão estas onde agora estavam (Nm 32:16-19). O pedido era genuíno e Moisés consentiu que estas duas tribos (mais a tribo de Manassés) tomassem posse das terras aquém do Jordão (Nm 32:33).

Moisés prejulgou aqueles homens... não o culpo, afinal , ele já tinha visto esse povo cometer pecados e mais pecados. Mas dessa vez não foi assim. Os filhos de Rúbem e de Gade, não estavam abandonando seus irmãos. Muitas vezes julgamos as pessoas antecipadamente, sem ouvir seus argumentos. Às vezes nem damos chance da pessoa argumentar... A repreensão pode ser necessária, mas primeiro é preciso conhecer os fatos.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

56º dia: Nm 28 a 30

Deus desejava que Israel fosse um povo íntegro, cumpridor de sua palavra, por isso ordenou: "Quando um homem fizer um voto ao Senhor ou um juramento que o obrigar a algum compromisso, não poderá quebrar a sua palavra, mas terá que cumprir tudo o que disse" Nm 30:2. De nós, Deus também deseja integridade. Veja as palavras de Jesus: "Seja o seu ‘sim’, ‘sim’, e o seu ‘não’, ‘não’; o que passar disso vem do Maligno" Mt 5:37. Cumprir a palavra era uma das características que distinguia Israel de outros povos naquela época. Da mesma forma hoje em dia, nosso caráter mostra ao mundo que somos filhos de Deus.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

55º dia: Nm 25 a 27

Chegava a hora do povo de Israel receber sua herança: a terra prometida. O povo foi novamente contado pois as terras seriam distribuídas às tribos conforme sua população. Instruções foram dadas acerca das distribuição das heranças... mas o que me chama atenção no texto de hoje é a atitude de Moisés ao receber a notícia de que não entraria na terra prometida. Imagino que, depois de tantos anos guiando o povo pelo deserto, ele devia, assim como todos, estar ansioso pelo dia em que conquistariam sua herança. Também acredito que ele deve ter ficado triste com a notícia que Deus lhe deu. Mas aqui, mais uma vez, Moisés demonstra sua sujeição a Deus e seu amor pelo povo de Israel. Ao invés de lamentar, reclamar e barganhar com Deus, Moisés pede orientação para escolher seu sucessor.

Não é fácil se sujeitar às vontades de Deus quando elas contrariam nossos próprios desejos, mas esse é um exercício que devemos praticar.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

54º dia: Nm 21 a 24

Balaão foi escolhido por Deus para levar aos moabitas sua palavra. Balaão não era israelita, mas conhecia o Deus de Israel. Recusando riquezas e enfrentando a ira do rei Balaque, fez o que Deus lhe pediu e pronunciou as palavras que Deus colocou em sua boca: abençoou Israel por três vezes (Nm 23:9 e 10 / Nm 23:20 a 24 / Nm 24:5 a 9). O texto de hoje mostra um Balaão bom, com muito bons conselhos a nos dar. Em Nm 24:13 ele mostra determinação em cumprir a vontade de Deus... Infelizmente, mas pra frente vamos descobrir que ele próprio sucumbiu ao pecado, abandonando o direcionamento de Deus.

"Deus não é homem para que minta, nem filho de homem para que se arrependa" Nm 23:19

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

53º dia: Nm 18 a 20

Moisés não fez exatamente o que Deus mandou. Não acho que tenha sido de propósito. Pela descrição (Nm 20:1-12), na minha opinião, a atitude de Moisés foi mais um impulso, consequência da situação tensa, com todo o povo reclamando ao seu ouvido. Mas não importam os motivos, Moisés desobedeceu à orientação de Deus. Da mesma forma não importa se desobedecemos conscientemente ou sem querer, levados pelos sentimentos e acontecimentos do dia a dia - a obediência é o que devemos buscar. Para obedecer, é preciso conhecer as regras. E para conhecer as regras, podemos falar direto com o legislador. Vamos aproveitar esse presente. Não exclua Deus dos seus dias e da sua vida... a oração é o caminho!

Plano de leitura - Março

Nossa... março já está chegando, não é? Meu desafio já superou os 50 dias, estou muito feliz.
Para os que estão acompanhando, segue o plano de leitura para março. Fiquem com Deus!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

52º dia: Nm 15 a 17

O personagem chave do texto de hoje é Corá. Um levita, assistente no tabernáculo e insatisfeito por sua condição. Queria o posto de sacerdote!

Corá, homem influente que conveceu 'varões de nome' a estarem do seu lado (Nm 16:2), estava tão distante de Deus... Buscava poder, não santidade. Ele e seus seguidores foram punidos, tragados pela terra (Nm 16:32,33), mas sua história nos deixa uma grande lição: o objetivo de nossas vidas e atitudes deve ser a santidade. Podemos e devemos desejar melhorar de vida (em todos os aspectos), mas não simplesmente para satisfazer nossos próprios desejos, quaisquer que sejam. Se ter dinheiro, poder, fama, sucesso... for mais importante para nós do que buscar a Deus, então já estamos enterrados como Corá.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

51º dia: Nm 11 a 14

Tão pouco faltava para alcançarem seu destino, mas os israelitas não tiveram paciência. Eles viam todos os dias o milagre do maná diante de suas tendas, mas já não era mais suficiente... Queriam de volta a comida abundante do Egito, que lhes era dada 'de graça' (Nm 11:5), apenas com o custo da escravidão. Deus ouviu os lamentos do povo, e lhes ofereceu a carna tão desejada, porém, por terem rejeitado ao Senhor, muitos adoeceram e até morreram...  pecado trás consequências. Assim como Israel, estamos sempre prontos a pecar... Será que estamos prontos para arcar com as consequências dos nossos pecados?

Moisés, por sua vez, ao ouvir os murmuros do povo, também reclamou, mas sua atitude, diferentemente que os outros estavam fazendo, foi de reverência à Deus. A essa altura do campeonato Moisés devia estar exausto. Milhares de pessoas sob sua liderança, responsabilidades enormes debaixo de suas mãos. Moisés não simplesmente murmurou, mas abriu seu coração em oração a Deus (Nm 11:11-15) e Deus lhe respondeu positivamente, permitindo que tivesse ajudadores para ajudar na liderança do povo (Nm 11:16 e 17).

Neste ponto, o povo de Israel já tinha presenciado números milagres e também já sabiam que a desobediência a Deus trazia consequências, mas... continuaram os murmuros. E dessa vez, à porta da terra prometida. Simplesmente se renderam à incredulidade de dez dos doze espias e se recusaram a entrar na terra. Apenas dois homens tiveram a fé que Deus esperava de todo o povo: Calebe e Josué. Mas a grande maioria preferia voltar para o Egito, duvidando do poder de Deus em lhes conceder vitória. Como consequência dessa desobediência, permanereceriam vagando pelo deserto por mais quarenta anos, até que chegasse uma nova geração. (Nm 14)

Confiar em Deus plenamente é o caminho para não vagarmos pelos desertos da vida.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

50º dia: Nm 7 a 10

Israel celebraria a primeira Páscoa depois do Êxodo. Mas alguns dentre o povo, por estarem impuros, não poderiam participar da festa (Nm 9:6). Ao procurarem Moisés para questionar a respeito, ouviram uma resposta sábia: "Esperem até que eu saiba o que o Senhor ordena a respeito de vocês" (Nm 9:8). Moisés era o líder de todo o povo; o que quer que ele dissesse, seria ouvido e respeitado. Mas Moisés temia a Deus e sabia que não eram deles os méritos e que não havia caminho certo sem Deus. Moisés era sim um homem sábio, pois buscava sabedoria em Deus, pedindo a Ele orientação antes de tomar suas decisões. Assim como fez com o povo de Israel, Deus deseja guiar nossos passos, mas precisamos ser sábios para ouvir e obedecer o que Ele tem a nos dizer.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

49º dia: Nm 4 a 6

Os levitas foram separados por Deus para o serviço no tabernáculo: seriam eles os responsáveis por desmontar, guardar, carregar e remontar tudo durante a caminhada do povo pelo deserto. Não bastavam exércitos para que a guerra fosse vencida, era necessário manter a presença de Deus no meio do povo. O serviço dos levitas não era mais ou menos importante que os das demais tribos, tudo era necessário. Preparar-se fisicamente e com artefatos não bastaria se Deus não estivesse presente... Da mesma forma, pedir que Deus lhes desse a vitória sem ter se preparado para conquistá-la, não seria o suficiente. Precisamos depender de Deus e acreditar no seu poder de nos dar tudo o que precisamos, mas também precisamos estar prontos para atender os Seus pedidos afinal, Deus age por meio de nós.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

48º dia: Nm 1 a 3

À pedido de Deus Moisés contou todos os homens do povo, separando-os em tribos, conforme os filhos de Jacó. Foram somados todos os homens com mais de 20 anos, com condições físicas para guerrear (Nm 1:3). O povo precisava se preparar para entrar na terra prometida e essa contagem faia parte disso. O resultado do somatório impressiona: 603.550 homens! Se cada um desses tivesse uma mulher e dois filhos, o total chegaria perto dos 2 milhões! Isso sem contar os Levitas, que foram separados por Deus para cuidarem do Tabernáculo. Imaginem só a dificuldade de Moisés para liderar tanta gente! Ainda mais estando eles em meio ao deserto. A organização dos exércitos antes de iniciarem a caminhada era importante para manter a ordem e a segurança de todos.

E finalmente, a caminhada para a terra prometida tinha início. Até aqui, o povo fez tudo o que Deus ordenou, e deviam estar felizes por deixar definitamente para trás o Egito e o Monte Sinai (Nm 2:34). Deus os recompensou pela obediência, que infelizmente, sabemos que não durou muito mais... mas esse é assunto para os próximos capítulos...

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

47º dia: Lv 24 a 27

Hoje Levítico chega ao fim. São 47 dias em 2011 com a companhia da Palavra de Deus. Têm sido dias maravilhosos!

Lendo Levítico aprendi muitas coisas. Indiscutivelmente a mensagem principal deste livro é "sejam santos, porque eu, o Senhor, sou santo". Mas eu gostei particularmente do capítulo 26, onde curiosamente não há esse chamamento. O capítulo 26 resume a grandeza de Deus. O Deus que recompensa seus adoradores abundantemente, com poder para dominar sobre a terra e que deseja habitar entre seu povo (Lv 26:3-13). Mas o que mais me agrada é o final do capítulo. O Deus justo e misericordioso é a melhor mensagem (Lv 26:14-46). A graça de Deus está disponível para todos nós. Precisamos então decidir se desejamos ou não este precioso presente.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

46º dia: Lv 20 a 23

Deus desejava que seu povo fosse um povo feliz e queria que essa felicidade não fosse buscada nas coisas deste mundo, mas sim na gratidão à Ele. O povo devia celebrar e tinha muito e muitos motivos para isso: foram libertos da escravidão, foram providos com pão no meio do deserto, etc, etc. Algumas festas foram instituídas por Deus para que o povo não se esquecesse as bençãos adquiridas. A páscoa, o dia da expiação, a festa dos tabernáculos... Cada um desses 'feriados' tinha o propósito de manter viva na memória de Israel que Deus os havia libertado e que agora caminhava com eles pelo deserto.
Deus nos quer felizes e nos concede a felicidade quando reservamos a ele momentos de adoração e gratidão. E essa felicidade é infinita. É paz que consome nosso ser.

Pela segunda vez, atrasei a atualização do blog. Mas uma vez peço desculpas, fiquei o dia de ontem sem internet, mas tenho feito as leituras diariamente, conforme planejado. Até mais tarde, quando postarei sobre os capítulos finais de Levítico.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

45º dia: Lv 17 a 19

"Eu sou o Senhor, o Deus de vocês". Essa frase é repetida muitas vezes no texto de hoje. O povo era teimoso e se não conseguisse, durante a jornada no deserto, manter-se longe de práticas pagãs, seria quase impossível livrar-se delas, pois a terra prometida estava habitada pelo pecado (Lv 18:4). O povo precisava buscar a santidade e Deus estava mostrando o caminho a ser seguido, da maneira mais clara possível.

"Diga o seguinte a toda comunidade de Israel: Sejam santos porque eu, o Senhor, o Deus de vocês, sou santo."
Lv 19:2

domingo, 13 de fevereiro de 2011

44º dia: Lv 14 a 16

Nem mesmo Arão, o sumo sacerdote, poderia entrar no santo dos santos, local do tabernáculo onde permanecia a arca da aliança, cercado por um véu, onde a glória de Deus estava presente. Apenas uma vez por ano, era permitido ultrapassar o véu e ainda assim, com o ambiente coberto pela fumaça do incensário (Lv 16:13). Como é maravilhoso ler essa  história e saber que com o sacrifício de Jesus Cristo "o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo" (Mc 15:38). O véu que nos separava de Deus já não existe, podemos nos aproximar dEle, por meio de Jesus Cristo, pois "quando alguém se converte ao Senhor, o véu é retirado" (2 Co 3:16). Agradeço a Deus tamanha graça!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

43º dia: Lv 11 a 13

As instruções dadas por Deus ao povo de Israel podem parecer estranhas aos nossos olhos, mas havia um propósito para cada uma delas.
Foram 140 anos no Egito! Praticamente todos (senão todos) os israelitas que viveram o Êxodo nasceram em terras egípcias, em meio aos costumes e tradições daquele povo.
Deus queria um povo verdadeiramente separado, de coração e no testemunho e isso seria dificilmente atingido se os cultos de Israel continuassem refletindo práticas pagãs.

Muitas das instruções que encontramos em Levítico podem certamente ter contribuído para a saúde física do povo, mas o maior ensinamento estava ligado à separação entre pecado e culto. O povo devia estar consciente de que precisava buscar a santidade e andar no caminho correto para poder agradar à Deus.

Foi difícil escrever algo sobre o texto de hoje... mas na minha bíblia tem um comentário de rodapé que gostei bastante e vou reproduzir aqui:
Para adorar a Deus, o povo precisava estar preparado. Alguns atos de desobediência, algumas situações naturais (como parto, menstruação ou sexo), ou ainda alguns acidentes (por exemplo, tocar o corpo de uma pessoa morta ou doente) atornavam uma pessoa cerimonialmente impura, ficando proibida de paricipar da adoração. Isto não implicava que ela havia pecado ou fora rejeitada por Deus, mas assegurava que toda adoração fosse feita com ordem e decência.
Eis aí um bom ensinamento para hoje: É bom que estejamos preparados para adorar a Deus! Diferente do povo de Israel, fazemos isso hoje através de oração, mantendo um relacionamento íntimo com Deus, por meio da graça que nos foi concedida em Jesus Cristo.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

42º dia: Lv 8 a 10

Arão e seus filhos foram escolhidos por Deus para sacerdotes, mas isso não significava que eles eram santos e que estariam isentos do pecado. Por isso, deveria haver um longo ritual de consagração de suas vidas à Deus, antes de que estivessem aptos a oferecer sacrifícios pelo povo. Da mesma forma hoje Deus escolhe pastores, ensinadores da bíblia, líderes nas igrejas, etc... mas todos estão sujeitos ao pecado e devem manter-se, como todos nós, em comunhão com Deus, para poderem realizar a obra que lhes foi concedida da melhor forma possível. Devemos orar por nossos líderes e ajudá-los e permanecerem firmes na fé.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

41º dia: Lv 5 a 7

As ofertas, de gratidão a Deus ou pelo pecado, tinham que ser constituídas do melhor que o povo dispunha. Deus não quer de nós o que sobra. 'Se sobrar tempo depois da novela, vou orar'; 'se sobrar dinheiro esse mês, entrego o dízimo'... Não! Deus deseja que o melhor de nós seja reservado para Ele, voluntariamente. Quantas coisas têm sido mais importantes na nossa vida do que Deus? Muitas vezes Deus é o último na nossa lista de prioridades e ainda assim desejamos ser os primeiros na lista de prioridades dEle... Isso faz algum sentido pra você? Fomos feitos à imagem e semelhança de Deus... Vamos pensar: Como você trata alguém que te despreza? Seria com uma cordialidade infinita? Estou certa que não... Provavelmente seria com aspereza, retribuindo o desprezo. Como cobrar de Deus amor e misericórdia quando só oferecemos a Ele o mínimo? Felizmente para nós, Deus nos ama infinitamente e não espera de nós mais do que podemos dar. Ele apenas deseja o melhor do que podemos dar. Muito difícil? Talvez... Somos teimosos como o povo de Israel... Mas não é impossível e a recompensa é a melhor de todas!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

40º dia: Lv 1 a 4

O povo de Deus foi liberto do Egito, mas depois de anos de servidão, e consequente convivência com os egípcios, trouxeram consigo muitos costumes e práticas pagãos. Agora, diante do Monte Sinai, os israelitas reaprendem com Deus a buscar uma vida de retidão.

No início de Levítico, Deus da instruções com relação as ofertas, que serviriam para para pagar pelos pecados do povo e demonstrar gratidão a Deus. O sacrifício de um inocente (gado, ovelhas ou aves - Lv 1:3, 10 e 14) era o preço pago pelo povo para resgate da própria vida.

Por que não precisamos mais oferecer holocaustos à Deus? Porque o próprio Deus pagou o preço do nosso resgate, dando seu filho Jesus Cristo em sacrifício por nós. Quanta alegria!

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna."
Jo 3:16

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

39º dia: Êx 38 a 40

Finalmente a obra estava pronta. Tudo foi feito exatamente como Deus ordenou (Êx 39:42,43). Exatamente! Ninguém questionou, duvidou ou sugeriu uma solução melhor ou mais fácil. Fizeram tal e qual Moisés disse, sob a orientação de Deus. Dessa vez Israel tomou a decisão correta e viu a glória de Deus encher o Tabernáculo (Êx 40:34). E a história de Êxodo, que começou na escravidão, termina na leitura de hoje, com o povo livre e guiado por Deus.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

38º dia: Êx 35 a 37

Moisés repassou ao povo as orientações que Deus havia lhe dado. Prontamente, todos os que estavam dispostos de coração (Êx 35:21) ofereceram o que tinham para contribuir: jóias, tecidos, madeira... ofereceram também suas habilidades e dons voluntariamente. Tudo foi feito com amor. E as doações foram tantas que Moisés viu-se obrigado a impedir que elas continuassem (Êx 36:5 a 7). Moísés deve ter ficado feliz por ver o povo ofertando e trabalhando com afinco para a glória de Deus. Aquele mesmo povo que à pouco havia caído em pecado e que por pouco não foi destruído trabalhava agora com carinho na obra do Senhor.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

37º dia: Êx 32 a 34

Moisés havia acabado de receber de Deus as leis às quais o povo deveria seguir. No Sinai Moisés recebeu também orientações a respeito de como o povo deveria proceder para que as leis fossem cumpridas e ainda o 'projeto' para a construção da arca e do tabernáculo, incluindo, em detalhes, todos os móveis e utensílios. Moisés devia estar eufórico por dentro. Ansioso para compartilhar isso tudo com o povo. Antes de seu retorno, Deus o alertou de que Israel estaria em pecado, mas Moisés não poderia imaginar o quanto o povo havia se afastado de Deus: antes mesmo de tomarem conhecimento da lei, já a haviam descumprido. Povo obstinado, teimoso (Êx 32:6).

Duas coisas me chamaram a atenção no texto de hoje:

Primeiro: A fraqueza de Arão. Quanto mal pode causar uma atitude covarde, mesmo que ela seja tomada com a melhor das intenções. Acredito que Arão teve uma boa intenção ingênua, afinal, fez uma festa dedicada ao Senhor (Êx 32:5) embora diante de um bezerro de ouro. O murmuro do povo aos seus ouvidos falou mais alto do que sua fé em Deus. Foi atitude mais fácil sucumbir aos desejos impróprios dos homens do que impor-se como líder e exortar os israelitas para que se mantivessem firmes. E Israel pagou por sua decisão (Êx 32:28, 33 e 35). Aprendi uma coisa importante com Arão: muito melhor do que atentar para os meus próprios desejos é viver segundo a vontade de Deus para minha vida. Meus dias poderão ser ainda assim difíceis, mas serão certamente mais felizes.

Segundo: O amor de Moisés pelo seu povo. Mesmo antes de saber em quais pecados os israelitas haviam caído, Moisés pediu por eles (Êx 32:11). Depois, mesmo tendo manifestado claramente sua ira pelo que viu ao descer do Sinai, Moisés não apenas pediu à Deus que poupasse o povo, mas ainda ofereceu sua vida (Êx 32:31 e 32). Quanto amor Moisés tinha por seus parentes e amigos! Mas esse amor não o impediu de alertar, orientar e exortar o povo (Êx 32:26 e 30). Será que amamos os que estão a nossa volta como Moisés amava Israel? Será que desejamos de coração encontrar com todos na eternidade? Estamos fazendo nossa parte para que isso seja verdade? Compartilhamos com eles nossas experiências com Deus? Damos bom testemunho do que Deus tem feito em nossas vidas? Nos preocupamos em ser sal e luz para aqueles a quem amamos?

sábado, 5 de fevereiro de 2011

36º dia: Êx 28 a 31

Quem seriam os sacerdotes do tabernáculo? Como os israelitas fariam todas aquelas coisas detalhadas conforme Deus estava pedindo? Com quais recursos?
Com nada aquele povo tinha que se preocupar. Deus não estava apenas dando uma receita e cobrando o bolo pronto. Ele próprio já forneceu todas as respostas. O povo já dispunha dos recursos necessários, que seriam juntados como oferta. Não eram coisas que eles não conheciam ou que não tinham por perto. Não. Todos os 'ingredientes' estavam à mão do povo. Mas depois de juntados os recursos, quem 'colocaria a mão na massa'? Deus capacitou à todos os envolvidos para que fizessem conforme Ele havia orientado.

Todo o processo de consagração para que fossem oferecidos sacrifícios agradáveis à Deus não poderia ser um ritual simples. O propósito tinha que ser alcançado: "Saberão que eu sou o Senhor, o seu Deus, que os tirou do Egito para habitar no meio deles. Eu sou o Senhor, o seu Deus" (Êx 29:46). Para nós, agraciados pela nova aliança em Jesus Cristo, não é mais necessário o sacrifício de animais, já que o cordeiro perfeito, o próprio Jesus, entregou-se como oferta pelos nossos pecados, mas o propósito ainda é o mesmo: sabermos que Deus é o Senhor, o nosso Deus.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

35º dia: Êx 25 a 27

Moisés permaneceu no monte Sinai por quarenta dias e quarenta noites. Deus deu orientações precisas a ele para a construção da arca da aliança, do tabernáculo e de todos os objetos que seriam utilizados.
Deus também faz isso nos dias de hoje, mostrando-nos claramente o que fazer. Será que estamos atentos ao que Ele tem dito?

Peço perdão aos que acompanham o blog por eu não ter postado ontem. Li os capítulos conforme planejado, mas estou viajando e não tive acesso à internet para atualizar o blog. Cheguei agora a pouco em Tel Aviv e amanhã vou conhecer Jerusalém. Estou muito feliz por ter essa oportunidade e ansiosa por tudo o que vou conhecer por aqui em Israel. Vou fazer o possível para manter as postagens em dia até minha volta ao Brasil. Fiquem com Deus!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

34º dia: Êx 21 a 24

Deus instituiu a lei à qual o povo devia seguir e foi além: com exemplos práticos mostrou para o povo como deveriam proceder para que a lei fosse cumprida. Deus deu orientações explícitas ao povo, reforçando mais uma vez a questão da adoração a deuses estranhos (Êx 23:24,32), pois Ele conhecia as fraquezas de seus servos, assim como conhece as nossas. Os israelitas podiam ver a glória do Senhor, que aos seus olhos parecia um fogo consumidor no topo do monte Sinai (Êx 24:17) e ainda assim iriam fraquejar e curvar-se diante de outros deuses... mas esse assunto é para outro dia. Até breve!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

33º dia: Êx 18 a 20

Ao pé do Monte Sinai todo o povo de Israel pôde ver a glória de Deus manifestada estrondosa e maravilhosamente diante deles. Deus não precisava ter feito dessa forma, mas certamente Ele sabia que, se não se mostrasse explicitamente, os israelitas teimariam em cumprir as leis que viriam. Depois de anos vivendo junto aos egípcios, certamente eles já estavam acostumados a ver (e talvez até praticar) certos costumes, como o de adorar diversos deuses, por exemplo. Talvez por isso a lei neste momento tenha sido tão necessária. Os dez mandamentos eram orientações claras para que o povo de Deus vivesse (ou voltasse a viver) em santidade e comunhão com Ele.

Hoje, somos salvos pela graça de Deus, em Jesus Cristo. Mas também temos orientações a seguir, dadas pelo próprio Jesus e registradas no Novo Testamento. Instruções estas que, inclusive, reafirmam ou incrementam os dez mandamentos e embora não seja do texto que lemos hoje, deixo abaixo um techo do NT para reflexão.

Um fariseu, perito na lei, o pôs à prova com esta pergunta:
"Mestre, qual é o maior mandamento da Lei? "
Respondeu Jesus: " 'Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento'. Este é o primeiro e maior mandamento.
E o segundo é semelhante a ele: 'Ame o seu próximo como a si mesmo'.
Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas"
Mt 22:35-40

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

32º dia: Êx 14 a 17

Finalmente o povo de Israel deixa o Egito. Tinham acabado de presenciar o poder de Deus com as dez pragas, mas tiveram pouca fé e reclamaram (Êx 14:12). Atravessaram em seco o mar vermelho e não muito depois, reclamaram (Êx 15:24). Foram providos com água em meio ao deserto, mas reclamaram (Êx 16:3). Fartaram-se do pão vindo do céu e mais uma vez, reclamaram (Êx 17:3). Ao ler o texto de hoje, por um momento, fiquei revoltada com os israelitas. Eles presenciaram grandes milagres, foram salvos pelo poder de Deus, como podiam esquecer coisas tão maravilhosas! Mas, pensando com mais calma, me fiz a seguinte pergunta: será que era mais fácil para os israelitas terem fé do que é para mim hoje? Com frequência passa pela minha cabeça que talvez fosse mais fácil crer se eu visse certas coisas, se Deus me mostrasse concretamente algumas coisas... será? Meditando agora neste trecho da Palavra de Deus, acredito que não. Pode parecer que Deus estava mais próximo deles do que de nós hoje, mas isso não é verdade. Deus é o mesmo ontem, hoje e para sempre. E a dificuldade do ser humano em crer continua a mesma, desde o início dos tempos. Por isso é preciso perseverar, deixar que Deus acompanhe nossa caminhada. Assim, ao invés de reclamarmos, teremos a certeza da vitória, como tinha Moisés, que em resposta ao povo que reclamava disse: "Não tenham medo. Fiquem firmes e vejam o livramento que o Senhor lhes trará hoje (...). O Senhor lutará por vocês; tão-somente acalmem-se" (Êx 14:13,14).

"O Senhor é a minha força e a minha canção; ele é a minha salvação! Ele é o meu Deus e eu o louvarei, é o Deus de meu pai, e eu o exaltarei!"
Êx 15:2